sábado, 23 de janeiro de 2010

Menino com agulhas no corpo recebe alta

Da Agência Estado

O menino de 2 anos e 8 meses, cujo padrasto inseriu em seu corpo mais de trinta agulhas durante rituais de magia negra, em Ibotirama, a 668 quilômetros a oeste de Salvador (BA), recebeu alta médica nesta sexta-feira (22), do Hospital Ana Neri, na capital baiana, após passar 36 dias internado na unidade. Ele deixou o hospital ao meio-dia e viajou em avião fretado pelo governo baiano a Barreiras, no extremo oeste da Bahia, de onde seguiu para a cidade onde mora.

De acordo com a equipe médica do hospital, a criança não precisa mais de intervenções cirúrgicas ou medicamentos e tem todas as funções orgânicas normais. "Nossa maior preocupação, agora, é com a saúde psicológica desse menino", afirma a coordenadora de Cardiologia Pediátrica, Isabel Guimarães. "Elaboramos um programa de acompanhamento ambulatorial e psicológico dessa criança, que vai ser realizado tanto no Hospital Ana Neri quanto no Hospital do Oeste (em Barreiras)." Em 30 dias, está previsto o retorno do menino para Salvador, para passar por uma bateria de exames.

Segundo Isabel, as três cirurgias realizadas no menino removeram todas as agulhas que haviam sido inseridas inteiras na criança - total de 22. "Havia também diversos fragmentos de agulhas, dos quais cinco continuam no corpo do menino, mas que não oferecem nenhum tipo de risco à saúde dele", garante.

Antes de deixar o hospital, a mãe da criança, Maria Souza Santos, de 38 anos, agradeceu o apoio da população, o esforço dos médicos e os presentes que recebeu - dezenas de brinquedos. Também disse não ter interesse em perdoar o ex-companheiro Roberto Carlos Magalhães, que confessou ter inserido as agulhas na criança. "Como é que vou perdoar o assassino que queria matar meu filho?", argumentou.

Magalhães foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio qualificado, junto com sua suposta amante, Angelina Ribeiro dos Santos, que nega ter participado do crime. Os dois estão detidos em delegacias de municípios do oeste baiano. As penas previstas para o crime vão de 4 a 20 anos de prisão.

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Trote violento leva candidato para hospital

Do BemParaná

O jovem João Francisco, 17 anos, passou no curso de Geografia no concurso do Vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR), mas durante o trote teria sido obrigado a ingerir bebida alcoolica. Engasgado, ele foi solto por veteranos que, segundo testemunhas, o seguravam para que ele bebesse. Ele bateu a cabeça no chão e foi encontrado desacordado pela mãe em meio a convulsões.

A mãe Maria Lucia de Medeiros contou que o filho ligou para ela para contar que havia sido aprovado. Ela disse que iria até o Campus para comemorar com o filho. Chegando lá viu o filho desacordado e o levou para o hospital. O menor ficou internado e teria acordado apenas as 10 horas da manhã deste sábado.

Segundo as informações da UFPR, o trote foi organizado pelo Diretório Central de Estudantes (DCE) e cerveja teria sido liberada para a comemoração. A diretoria da UFPR informou que irá investigar a violência verificada no trote.

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Plano desagrada até a religiões afro-brasileiras

Da Agência Estado

O Plano Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa, cujo lançamento foi adiado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para evitar problemas com católicos e evangélicos no ano eleitoral, também não agradou a adeptos das religiões afro-brasileiras, que o consideraram decepcionante.

"Você dá concessões de rádio e televisão para os neopentecostais e me dá cesta básica e mapeamento? Eles vão usar o rádio e TV para me atacar, me chamar de demônio. Isso é desigual", reagiu Ivanir dos Santos, integrante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro.

Para ele, o adiamento do anúncio - relevado ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo - se deu também pela recepção fria que o plano teve dos credos que supostamente seriam beneficiados. "Não queremos um plano que só fale em assistência, queremos um plano que dê poder", afirmou.
Santos, que teve acesso ao plano e chegou a ser convidado para ir a Brasília participar de seu lançamento, cobrou do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a realização de uma reunião da comissão com ministros para discutir a proposta. O encontro, afirmou, foi prometido por Lula aos ativistas em 20 de novembro de 2008, Dia Nacional da Consciência Negra, mas ainda não ocorreu.

"Quero um plano, quero contribuir para um plano, mas um plano para valer", afirmou ele, reclamando da falta de outras medidas. "Pergunta o que tem no Orçamento da União para implantar a Lei 10.639/203, que ordena o ensino de história da África nas escolas: nada. Quem mais se opõe a isso são os neopentecostais, dizendo que vão ensinar macumba nas escolas", disse.

No fim da tarde, a comissão lançou nota lamentando o adiamento. "Já que o Estado é laico, nada mais comum e natural que o tratamento dispensado a todas as religiões seja igualitário", diz o texto, que também cobrou a reunião prometida pelo presidente.

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Lula diz que metrópoles terão prioridade no PAC 2

Da Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje que as regiões metropolitanas do País vão receber atenção especial do governo na elaboração de obras da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), que será lançado em março. Sem citar os projetos que poderão ser realizados, Lula reiterou a necessidade de fazer programas conjuntos com prefeituras e governos estaduais para evitar que as chuvas castiguem a periferia das grandes cidades.

"Não é possível que a cada mês de janeiro, fim de dezembro e carnaval a gente veja cidades inteiras ruírem por conta d'água", afirmou Lula, durante a inauguração da nova sede do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Sindpd), na capital paulista. "O mais importante do PAC 2, companheiros, é uma coisa que eu acho que é prioridade: nós precisamos trabalhar com muito carinho os problemas das regiões metropolitanas deste País."

Lula evitou responsabilizar prefeitos ou governadores pelas tragédias que assolaram a Região Metropolitana de São Paulo e Angra dos Reis (RJ) durante os últimos dois meses, mas afirmou que é preciso que os governantes assumam responsabilidades.

"Não sou daqueles que culpam as pessoas com facilidade. Muitas vezes, existe culpa gerencial porque se sabe onde vai encher e se poderia resolver, mas a gente sabe também que é uma coisa que custa muito caro e, portanto, não vou jogar pedra em nenhum prefeito ou governador. Eu acho que é uma coisa em que se tem que assumir compromissos conjuntos. Não é um problema de ninguém. É um problema nosso", afirmou. "Temos de tratar esses fenômenos da natureza como fenômenos da natureza. Se chove em uma hora aquilo que era para chover em 20 horas, alguma coisa vai acontecer."

Pouco antes de iniciar seu discurso, Lula, que falou logo depois da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que a ministra estava bastante "palanqueira". Mais tarde, sem citar o nome da ministra, mas claramente se referindo a ela, disse que vai deixar o PAC 2 preparado para o próximo presidente, inclusive com dinheiro do orçamento direcionado para os investimentos.

"Eu penso que a cara do Brasil vai mudar muito. E quem vier depois de mim - e eu, por questões legais, não posso dizer quem é, e espero que vocês adivinhem - já vai encontrar um programa pronto com dinheiro no orçamento", disse, sob risos e aplausos do público que participava da inauguração da nova sede do sindicato.

Dilma foi saudada pelo movimento sindical como sucessora de presidente Lula. O presidente da entidade, Antonio Neto, ao lado do presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, e do presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT), o Paulinho, disse que os trabalhadores não vão permitir um retrocesso nas eleições deste ano.

"Nós não recuaremos do momento em que estamos. Não cederemos um milímetro", afirmou Neto. "O exemplo do Chile nos alertou: a esquerda dividida perde a eleição. A esquerda unida ganha a eleição. Nós vamos fazer uma unidade ímpar e vamos eleger o sucessor do presidente da República que possa dar continuidade ao compromisso que ele tem. E as centrais já têm um nome, presidente, e esse nome é Dilma Rousseff. Isso é unânime nas centrais. As centrais já decidiram. Não vamos permitir o retrocesso."

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Cancelada titularidade de 7.828 cartórios de todo País

Do Paraná-OnLine

Decisão da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), publicada ontem, declarou a vacância de 7.828 serventias extrajudiciais no País, determinando a realização de concurso público para o provimento destas serventias em seis meses, conforme determina a Constituição.

A decisão, assinada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp, tem como base a Resolução 80 do CNJ, que prevê a vacância dos serviços notariais e de registro ocupados em desacordo com a Constituição Federal de 1988, que determina a realização de concurso público. “Estamos cumprindo a Constituição”, afirmou o ministro.

De acordo com o CNJ, a situação de cada cartório foi analisada de forma individualizada, a fim de se garantir a observância dos direitos preservados pela própria Constituição Federal e de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).

O órgão alerta de que eventuais impugnações contra a decisão poderão ser apresentadas à Corregedoria Nacional de Justiça no prazo de 15 dias. A Corregedoria do CNJ informou ainda que todos os cartórios, inclusive aqueles incluídos na relação provisória de vacâncias, continuam prestando os serviços regularmente até a posse de novo delegado aprovado em concurso público.

No Paraná, foram declarados vagos 420 cartórios, o que representa 35% das 1.200 serventias extrajudiciais do Estado. Em visita ao Paraná, em novembro do ano passado, o ministro Dipp comentou que o número de cartorários sem concurso, “contrariando a Constituição e a Resolução do CNJ”, era um dos problemas mais graves do Judiciário paranaense.
O vice-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg), Robert Jonczyk questionou a decisão que, para a Anoreg, fere os princípios constitucionais da segurança jurídica e da proteção à confiança.

“Ninguém assumiu serventia ilegalmente. Eles estão lá há mais de 20 anos, conduzidos em processos legais reconhecidos pelo Poder Público e pela sociedade”, disse, lembrando que as nomeações foram feitas pelo Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça (TJ).

Jonczyk alegou que são poucos os casos de cartorários designados sem concurso no Paraná, que a maioria dos casos em que o CNJ determinou vacância são referentes a permutas entre concursados ou à remoção, quando o cartorário de uma serventia menor passar para uma maior vaga.

“Nesse caso, o TJ realizava análise de títulos entre os interessados, mas, agora, o CNJ também determinou concurso para a remoção”, explicou. O vice-presidente da Anoreg prevê uma série de ações nos tribunais superiores para discutir, caso a caso, a vacância dos cartórios.

Em nota, o TJ informou que “vai cumprir a decisão da Corregedoria Nacional da Justiça, conforme recomendações e prazos. Ou seja: os concursos para preencher as vagas dos cartórios extrajudiciais serão realizados em até seis meses”.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Instabilidade política e pobreza marcam a história do Haiti

Da Redação Yahoo!Brasil

Colônia da França no Caribe, o Haiti era mais uma peça do sistema mercantilista da Idade Moderna. O país - arrasado por um terremoto de 7 graus na Escala Richter, em 12 de janeiro deste ano - era grande produtor de açúcar, enquanto consumia os produtos e engordava o caixa da metrópole. O impacto da Revolução Francesa de 1789 deu fôlego a movimentos pela libertação do Haiti.

A singularidade da independência do Haiti - primeira república negra do mundo e a segunda das Américas, após os Estados Unidos - está no fato de ter sido conquistada por um movimento de escravos, tendo à frente o líder negro Toussaint Louverture, em 1804. Após a prisão de Louverture por tropas francesas, Jean-Jacques Dessalines passou a liderar a nação e ajudou a consolidar a independência.

Na sequência, 70 ditadores diferentes comandaram o país. Em 1915, o presidente americano Woodrow Wilson enviou tropas para tentar restabelecer a ordem no Haiti. O país foi ocupado por 20 anos. Depois disso, novos ditadores tomaram o poder. O mais célebre - e sanguinário - foi François Duvalier, o Papa Doc. Eleito em 1957, perseguiu a Igreja Católica, reescreveu a constituição em 1964 e se declarou presidente vitalício. Morreu em 1971 e foi substituído pelo filho de 19 anos, Jean-Claude, o "Baby Doc".

Ele ficou no poder até 1986, quando, diante de imensa pressão popular, declarou estado de sítio e asilou-se na França. Diversos golpes de estado vieram a seguir. Em 1990, eleições livres foram realizadas e vencidas pelo padre esquerdista Jean-Bertrand Aristide. Ele acabou deposto em novo golpe no ano seguinte.

Em 1993, a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OEA (Organização dos Estados Americanos) impuseram uma série de restrições econômicas ao Haiti, visando a retomada das negociações para a volta da democracia. Em setembro de 1994, uma força multinacional, liderada pelos Estados Unidos, entrou no Haiti para reempossar Aristide. Os chefes militares haitianos renunciaram a seus postos e foram anistiados. Mas a instabilidade política persistiu.

Em 2004, conflitos armados se instalaram no norte do país e rebeldes ameaçaram tomar a capital. Aristide deixou o governo, asilando-se na África do Sul. Considerando que a situação no Haiti ainda constitui ameaça para a paz internacional e a segurança na região, o Conselho de Segurança da ONU decidiu estabelecer a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti) em junho de 2004. Sob liderança do Brasil, o efetivo autorizado para o contingente militar é de mais de 7 mil homens de países como Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Coreia do Sul, Equador, Estados Unidos, França, Filipinas, Guatemala, Jordânia, Nepal, Paraguai, Peru, Sri Lanka e Uruguai.

Dos quase 9 milhões de habitantes, 80% vivem abaixo da linha da pobreza. O açúcar, principal produto de exportação desde o século 17, perdeu espaço com a concorrência de outros países exportadores, como o Brasil. Nos últimos anos, empresas multinacionais, principalmente têxteis, se instalaram no Haiti atrás de mão de obra barata.

O Haiti aparece no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) relativo a 2008 na 148ª posição, sendo a nação mais pobre das Américas, com uma expectativa de vida de 60,78 anos e analfabetismo atingindo 52,9% da população.

No ano passado, o Haiti foi bastante afetado por furacões e tufões, que destruíram parte da já combalida infraestrutura local. Também foi um dos mais atingidos pelas altas recentes nos preços dos alimentos por todo o mundo, o que provocou uma série de protestos da população local em 2008.

Haiti em números

Área: 27,7 mil km2

População: 9 milhões

Língua oficial: francês e crioulo

Religião: católica, protestante e vodu

Independência: 1º de janeiro de 1804

Expectativa de vida: 60,7 anos

Moeda: gourde

PIB: US$ 11,5 bilhões

População abaixo da linha da pobreza: 80%

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Doenças e saques viram o novo problema do Haiti

Da EFE/Jesús Sanchis

Organizações internacionais começaram a identificar o surgimento de doenças em Porto Príncipe, onde os trabalhos humanitários continuam e os comerciantes do centro da cidade tentam desesperadamente salvar suas mercadorias dos saqueadores.
Infecções respiratórias, diarreias, problemas dermatológicos e casos de tétano e meningite já foram detectados, disse a representante de Saúde da Cruz Vermelha no Haiti, Beatriz Karottki.

Passados dez dias desde o terremoto, diminuiu um pouco o número de feridos com traumatismos e órgãos a serem amputados. Por outro lado, começaram surgir problemas de saúde relacionados a desidratação e infecções, comuns após grandes catástrofes.

O dia a dia em Porto Príncipe também começa a voltar ao normal. O comércio abriu as portas, equipes de limpeza já trabalham em algumas localidades e, após dias de ajuda no socorro às vítimas, até as forças de paz da ONU estão retomando sua atividade principal: a segurança.

No centro da capital, porém, alguns comerciantes, com medo da onda de saques, decidiram esvaziar seus estabelecimentos e levar toda a mercadoria para outro lugar.

Por causa do terremoto da semana passada, centenas de pessoas reviram todos os dias as lojas destruídas da parte central de Porto Príncipe em busca de algo para comer ou vender.

Michel, dono de um armazém que vende tecidos, brinquedos e artigos para o lar, levou hoje um de seus empregados para esvaziar o local, caso contrário o estabelecimento em breve virará alvo dos saqueadores.

Enquanto ajudava a colocar as mercadorias em um caminhão estacionado em frente à loja, Michel manifestou seu mal-estar em relação à passividade da comunidade internacional diante das cenas de roubo, saques e violência.

"Eu esperava que a ONU fosse enviar ajuda para dar segurança a esta região, mas, dez dias depois (do tremor), só há uma patrulha da Polícia estacionada na entrada da rua", comentou o comerciante, que do seu armazém via grupos de jovens saindo de estabelecimentos próximos carregados de produtos roubados.


"Isto é muito duro. Não tenho nenhum projeto nem sei o que vou a fazer. Esta frustração nos desmotivou. A única coisa que posso fazer é tirar o que há dentro do armazém", disse o lojista, que há 30 anos ocupa o mesmo ponto.

Vários outros comerciantes tomaram a mesma decisão que Michel e levam embora suas mercadorias para evitar que sejam roubadas.

"Se não tirarmos, olha o que acontece", disse outro empresário apontando para o alto, onde um grupo percorria o teto de seu estabelecimento em busca do que quer que seja.

Mas, ao contrário de Michel, este comerciante, que preferiu não se identificar, não tem críticas contra a polícia, que "faz o que pode".

"Mas quem me vai me dar crédito nestas circunstâncias? A menos que a comunidade internacional conceda financiamento (...). É muito difícil recomeçar", reclamou o atacadista, que vendia materiais para a fabricação de sapatos.

Quando parados pela polícia, os saqueadores dizem que o que carregam em suas bolsas é de sua propriedade. Mas, em uma destas interceptações, quando os agentes foram embora, um grupo admitiu que os perfumes, cremes e cosméticos que transportavam eram de lojas da região.

Os saqueadores estão por todos os lados, rastejam pelos buracos entre os escombros e percorrem os tetos dos estabelecimentos.

Em um deles, três jovens que não quiseram dar seu nome reconheceram que estavam em busca de algo para roubar. Porém, disseram que hoje foi um dia ruim, já que não encontraram muita coisa. A conversa acabou de repente, quando dois estampidos foram ouvidos e todos começaram a correr de disparos da "polícia má", como outro jovem se referiu às forças de ordem.

Jean Martín, de 22 anos e com o rosto coberto até os olhos, disse que não há nada a fazer, a não ser revirar os escombros em busca de algo.

"Tenho muitos problemas. Sinto fome. Você entende? Tenho que salvar minha vida. Minha mãe morreu no terremoto, meu pai está desaparecido e agora estou só", declarou.

"Aí (debaixo dos escombros) há muita coisa: comida, roupa..., o que quiser. A polícia não causa problemas (porque) sabe que temos que comer", acrescentou.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cristina Kirchner cancela viagem à China por não confiar em seu vice

Do Estadão/Ariel Palacios

Visivelmente irritada, a presidente Cristina Kirchner anunciou ontem o cancelamento de uma importante viagem à China e outra à Bolívia porque não pretende deixar a presidência - mesmo que temporariamente - nas mãos de seu vice, Julio Cobos, ao qual chamou de "líder da oposição", além de acusá-lo de "obstruir medidas" do governo.

Cobos rompeu com a presidente há 18 meses. Gradualmente o vice passou às fileiras da oposição, da qual atualmente é o presidenciável melhor cotado. "Essa viagem me obrigaria a ficar dez dias fora, tempo muito, levando em conta que o vice-presidente não cumpre seu papel", disse Cristina. Segundo ela, Cobos poderia aproveitar sua ausência adotar alguma medida que "tenderia a desestabilizar" o país. Especulava-se ontem em Buenos Aires se a presidente deixará de viajar ao exterior para evitar que Cobos ocupe a presidência nos dois anos que restam de governo.

Nos últimos dias o protagonismo de Cobos cresceu com a crise desatada pela tentativa de intervenção da presidente no Banco Central, que havia destituído por decreto o presidente do BC. A medida foi cancelada pela Justiça.

Com a suspensão da viagem fica cancelada a missão empresarial que acompanharia a presidente à China, o terceiro maior mercado das exportações feitas pela Argentina.

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EUA aplicam Doutrina Powell para ajudar Haiti

Do Estadao.com/Roberto Godoy

Os Estados Unidos estão fazendo no Haiti o que sabem fazer melhor: ocupar, assumir, controlar. Decidida em Washington, a operação de suporte às vítimas da devastação, em 4 horas, tinha 2 mil militares mobilizados - e metade deles já seguia para Porto Príncipe - enquanto o resto do mundo apenas tomava conhecimento da tragédia.

É a Doutrina Powell, criada no fim dos anos 80 pelo então chefe do Estado-Maior Conjunto, general Colin Powell, aplicada em tempo de paz. Ela prevê que os EUA não devem entrar em ação a não ser com superioridade arrasadora. Segundo o Pentágono, no Haiti, o primeiro grupo a desembarcar no aeroporto instalou uma central eletrônica móvel capaz de substituir a torre de controle, arruinada.

Um time de engenharia iniciou a drenagem de um dos lados da pista e avaliou as rachaduras na cabeceira norte como irrecuperáveis a curto prazo. No sábado, oficiais americanos estavam no comando do tráfego aéreo. Os paraquedistas da 82.ª Divisão e os fuzileiros navais - o grosso dos 3,5 mil a 5 mil soldados das ações terrestres - são treinados para o combate e também para missões de resgate. Movimentam-se em helicópteros e veículos convertidos em ambulâncias leves. A retaguarda é poderosa. Um porta-aviões virou central logística e um navio-hospital de mil leitos chegou no domingo. Ontem, aviões dos EUA ocupavam 7 das 11posições de parada remanescentes no aeroporto.

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Forças americanas ampliam ações e ocupam sede do governo

Do Estadão

Numa cena carregada de simbolismo, cerca de 20 helicópteros Black Hawk aterrissaram ontem no gramado do palácio presidencial em Porto Príncipe, destruído pelo terremoto do dia 12, desembarcando soldados americanos, equipamento e caixas com garrafas de água e alimentos. A tomada do palácio reavivou lembranças da ocupação americana do Haiti (1915-34) e ao mesmo tempo esperanças de maior distribuição de alimentos e imposição da ordem na capital, assolada por saques. A expectativa foi reforçada por decisão da ONU de enviar reforços de 3,5 mil militares e policiais.

Agarrados às grades que circundam o palácio desocupado, centenas de haitianos saudaram os soldados americanos: "Grande! Ouça-os chegando." Outros criticaram a sua presença. "Não os vi distribuindo comida no centro da cidade, onde o povo necessita urgentemente de água, alimentos e medicamentos. Isso parece mais uma ocupação", disse aos repórteres o estudante Wilson Guillaume, de 25 anos. Depois do terremoto, o presidente René Préval instalou seu gabinete numa delegacia de polícia perto do aeroporto.

"Não gostaríamos de ver o desembarque militar estrangeiro em nosso país, mas, dada a terrível situação em que nos encontramos, a presença deles é necessária", ponderou Moline Augustin, que observava o movimento do lado de fora do palácio. "Estamos felizes que eles tenham chegado porque temos muitos problemas", disse o cabeleireiro Fede Felissaint. "Se quiserem, que fiquem por mais tempo do que em 1915."

Mais de 11 mil militares americanos estão no Haiti, em embarcações na costa ou a caminho do país. Os EUA afirmam que a principal missão dos soldados é humanitária, para participar e ajudar a proteger a enorme operação internacional de ajuda humanitária para as vítimas do terremoto. No entanto, comandantes americanos também têm dito que estão preparados para impor a segurança na capital, caso necessário. O comando das forças da ONU está a cargo do Exército brasileiro, que contribui com 1,3 mil dos 7 mil soldados da missão de paz.

Na segunda-feira, paraquedas levando 14,5 mil caixas de alimentos e 15 mil litros de água foram lançados por helicópteros americanos em uma área a 8 quilômetros do aeroporto de Porto Príncipe.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem por unanimidade um contingente extra de 2 mil militares e 1,5 mil policiais. Esses últimos se incorporarão à força policial internacional, que já conta com 2,1 mil integrantes. O reforço é destinado a conter os saques, que muitas vezes atrasam a distribuição da ajuda enviada, além de causar tumultos e violência na capital. O terremoto matou mais da metade dos 4,5 mil policiais haitianos, que foram reduzidos a 2 mil.

"Este envio contribuirá para a manutenção da paz e apoiará os esforços para ajudar na recuperação do Haiti", disse o presidente de turno do CS, o embaixador chinês Zhang Yesui. O responsável pelas Operações de Paz da ONU, Alain Leroy, ressaltou que os soldados enviados para o Haiti vão escoltar os comboios civis com a ajuda humanitária e assegurar uma distribuição "justa e ordenada".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reforçou o pedido para que a comunidade internacional continue ajudando o Haiti.

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Prefeito de Inajá desiste de renunciar

Do Parana-OnLine/Leonardo Coleto

A distribuição de boletins pela cidade da noite para o dia contra o prefeito de Inajá (Noroeste do Estado), Nilson Camargo Monteiro (PMDB), que o levou a apresentar, na Câmara Municipal, pedido de renúncia na tarde da última segunda-feira, não deu resultado.

Por conta do apelo popular, do pedido dos nove vereadores da cidade e de prefeitos de municípios vizinhos, Monteiro decidiu voltar ao cargo terça-feira. No entanto, fez uma imposição: pediu 60 dias de férias, para descansar do desgaste.
Nesse período a prefeitura de Inajá, que tem três mil habitantes, ficará nas mãos do vice de Monteiro, Alcides Elias Fernandes (PP). Monteiro explicou que as ofensas contra sua família no boletim atingiram seu ponto fraco.

“Esse é meu quarto mandato como prefeito de Inajá. Nunca tive uma prestação de contas reprovada, mas acredito que esse boletim foi feito por pessoas que estão descontentes com minha administração. Citar e envolver minha família foi a gota d’água”, disse.

No entanto, Monteiro garante que vai estar à frente da prefeitura até o termino de seu mandato. “Firmei um compromisso com a população. Por isso vou ficar na prefeitura até o final da minha administração. Quanto ao futuro ainda não sei, vamos aguardar para ver o que ainda poderá acontecer esse ano”, diz.

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PF deflagra ação contra desvio de verbas em três Estados

Da Agência Estado

Agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) deflagraram hoje a Operação Pathos e para cumprir 30 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; Sorocaba, Santo André, Tatuí, Votorantim e capital paulista, em São Paulo; e Recife, em Pernambuco. O objetivo é desbaratar e coletar provas que confirmem os indícios da existência de uma organização criminosa especializada em desviar dinheiro público destinado, principalmente, à área da saúde.

Segundo a PF, teriam sido desviados aproximadamente R$ 400 mil mensais, além de haver indícios da apropriação de mais R$ 4 milhões que estariam depositados como provisão para encargos trabalhistas, 13º salário e férias, totalizando, no entender do MPF, um prejuízo de mais de R$ 9 milhões aos cofres públicos municipal e federal.

Segundo as investigações, empresários e agentes públicos se associaram para praticar crimes contra a Administração Pública, como o peculato doloso e/ou culposo e emprego irregular de verbas públicas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro.

Foram apurados indícios de irregularidades praticadas por agentes públicos e pelos responsáveis legais de uma entidade privada qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), contratada, mediante Termo de Parceira e sem licitação, pela Prefeitura de Porto Alegre para prestar serviços nas áreas de atuação das Unidades Básicas de Saúde relacionadas ao Programa da Saúde da Família.

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Número de vítimas do terremoto no Haiti sobe para 75 mil

Da AFP

O terremoto de 12 de janeiro no Haiti deixou 75 mil mortos, 250 mil feridos e um milhão de desabrigados, anunciou a Defesa Civil haitiana nesta terça-feira.

O balanço anterior, fornecido domingo pelo secretário de Estado para a Alfabetização, Carol Joseph, mencionava 70 mil mortos.

O Haiti precisa desesperadamente de alojamentos para os desabrigados, água, alimentos e equipamentos médicos, destacou a Direção da Proteção Civil em comunicado.

Metade dos edifícios de Porto Príncipe e seus arredores foram destruídos no terremoto, segundo a mesma fonte.

A seguir, veja mais imagens da tragédia.

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Sete empresas têm interesse na revitalização da Rua 24 horas

Da SCMS

A Rua 24 horas, localizada no Centro de Curitiba, está desativada desde setembro de 2007, mas a novela envolvendo a primeira rua comercial coberta do País ganhou mais um capítulo nesta terça-feira. Isso porque sete empresas apresentaram propostas à prefeitura para a revitalização da rua.

A previsão inicial é de que a escolha do responsável pelas obras saia em dois meses. As empresas interessadas na reforma são do ramo de construção e engenharia. O projeto foi elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e o custo estimado é de R$ 4,5 milhões.

A comissão de licitação vai analisar a documentação de habilitação das empresas, com os dados técnicos e contábeis apresentados, e verificará quais delas atenderam a todas as exigências do edital da licitação, assinado pelo prefeito Beto Richa no dia 8 de dezembro.

"É uma obra de 4,5 milhões de reais, com projeção para 10 meses de trabalho, devido às restrições existentes na região. Mas vamos finalmente revitalizar e dar nova utilidade à Rua 24 Horas", disse o prefeito.

Futuro

A Prefeitura vai resgatar a Rua 24 Horas como um dos ícones da cidade. O projeto, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc) prevê a reforma e restauro da Rua - criada há 18 anos - com implantação de café, livraria, agência de correios, central de turismo e espaço cultural.

Um dos diferenciais da nova 24 Horas, que será reformada e gerenciada pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A, é que não haverá pressão pelo retorno financeiro, uma vez que o investimento está sendo feito pelo município, com o objetivo de transformá-la num amplo espaço de cultura, turismo e serviços para a população curitibana e visitantes da cidade.

A reforma mantém as características arquitetônicas da Rua, criada em 1991. O novo espaço terá uma área de funcionamento 24 horas, destinada a livraria e serviços bancários.

Uma das novidades é que a Rua será ponto de chegada e saída da Linha Turismo que registra, em média, 50 mil passagens por mês. Além da linha especial de ônibus, o turista encontrará ainda na rua 24 horas uma série de outros serviços, como informações sobre a cidades e vendas de artesanato e produtos regionais. A 24 Horas terá também espaço para manifestações culturais, como exposições de arte e apresentações de grupos folclóricos.

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Lúcia Hipólito erra a dose e tropeça ao criticar Lula

No Blog do Fábio Campana

"Acontece com os melhores cronistas. Desta vez foi com a inteligentíssima Lúcia Hipólito, que não calculou bem o tempo depois do gole e ficou zonza. Tropeçou ao criticar Lula. A galera do PT adorou."

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domingo, 17 de janeiro de 2010

Haitianos ainda esperam ajuda prometida pelo mundo após tremor

Da Reuters/Yahoo!/Andrew Cawthorne e Catherine Bremer

Líderes mundiais prometeram ajuda para reconstruir o Haiti, mas nas ruas da capital destruída os sobreviventes do terremoto ainda esperam por comida, água e medicamentos.

Quatro dias depois do terremoto que matou até 200 mil pessoas, equipes de resgate internacionais ainda estavam encontrando pessoas vivas debaixo dos escombros de prédios em Porto Príncipe.

Centenas de milhares de haitianos famintos esperam desesperadamente por ajuda, mas problemas logísticos não deixam que a maior parte da ajuda chegue às vítimas, muitas abrigadas em acampamentos improvisados nas ruas, em meio a destroços e corpos em decomposição.

Na ausência generalizada de autoridade, saqueadores invadiram lojas destruídas no principal bairro comercial da cidade, levando camisetas, malas, brinquedos e tudo o mais que puderam encontrar. Houve luta entre grupos de saqueadores, que portavam facas, picadores de gelo, martelos e pedras.

Muitos haitianos saíram da cidade a pé ou em carros lotados para tentar encontrar alimentos e abrigos no interior e para fugir da violência. Vários outros lotaram o aeroporto na esperança de entrar nos aviões, que saíram lotados de haitianos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu ajuda enquanto a secretária de Estado, Hillary Clinton, voava para o Haiti, onde o governo ainda em choque deu aos EUA controle sobre o congestionado aeroporto para que cuide dos voos humanitários que chegam de todo o mundo.

"Vamos seguir adiante com um dos maiores esforços de ajuda da nossa história a fim de salvar vidas e entregar ajuda para evitar uma catástrofe ainda maior", disse Obama, ao lado dos ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton.

CAOS

Mas nas ruas de Porto Príncipe, onde raras patrulhas da polícia disparam tiros ocasionais e gás lacrimogêneo para dispersar saqueadores, a distribuição de ajuda parece ser feita ao acaso e de maneira caótica e mínima.

No centro da cidade, jovens eram vistos com armas de fogo. E membros de gangues fortemente armadas, que já controlaram a maior favela do Haiti, Cité Soleil, voltaram como senhores da guerra depois que o terremoto destruiu a Penitenciária Nacional, permitindo que 3 mil detentos fugissem.

"É natural que eles voltem para cá. Esse sempre foi o bastião deles", disse um policial haitiano em uma favela que abriga mais de 300 mil pessoas.

Houve briga por comida e água quando helicópteros do Exército dos EUA jogaram caixas de água engarrafada e rações.

"A distribuição é totalmente desorganizada. Eles não estão identificando as pessoas que precisam de água. Os doentes e idosos não têm nenhuma chance", disse Estime Pierre Deny, no meio da multidão.

Quatro dias depois do terremoto de magnitude 7, tremores adicionais foram sentidos a cada hora na capital, aterrorizando os sobreviventes e derrubando os poucos prédios que ainda estavam de pé.

Destacando a necessidade de manter os esforços de resgate, uma equipe russa tirou duas meninas haitianas ainda vidas, Olon Remi, de 9 anos; e Senviol Ovri, de 11; das ruínas de uma casa no sábado.

Equipes de resgate dos EUA trabalharam a noite toda para desenterrar sobreviventes de um supermercado, onde cerca de 100 pessoas podem estar presas. Eles estavam quase desistindo quando ficaram sabendo que uma caixa do supermercado conseguiu falar por telefone com alguém em Miami para dizer que ela ainda estava viva.

O ministro do Interior, Paul Antoine Bien-Aime, disse que cerca de 50 mil corpos já foram coletados e que o total de mortos pode ficar entre 100 mil e 200 mil.


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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lula conversa com Obama sobre Haiti e propõe reunião de doadores

Do Yahoo!Notícias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em conversa por telefone nesta quarta-feira com o presidente dos EUA, Barack Obama, propôs uma reunião do grupo de países empenhados em ajudar na reconstrução do Haiti, devastado por um forte terremoto.

O Brasil anunciou nesta quarta-feira uma ajuda de 15 milhões de dólares. "Propus ao presidente Obama que o Brasil está disposto a participar, junto com os EUA e a ONU, na coordenação de uma reunião dos países doadores, para que a gente possa agilizar logo o que seja necessário de recursos para recuperar o Haiti", afirmou Lula a jornalistas após conversar com Obama. Não foram fornecidos mais detalhes sobre a reunião.

O terremoto que devastou o Haiti, na terça-feira, pode ter deixado dezenas de milhares de mortos, segundo autoridades do país. Entre os mortos estão 11 militares brasileiros em missão da ONU no Haiti e a médica fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, que estava visitando o país.

O Brasil enviou nesta quarta-feira através de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) 13 toneladas de suprimentos para ajudar as vítimas do tremor de magnitude 7,0, o mais forte a atingir o Haiti em mais de 200 anos.

Uma outra aeronave da FAB deve partir na quinta-feira levando a bordo profissionais da Defesa Civil do Rio de Janeiro e cães farejadores, além de equipamentos e mais suprimentos.

Além disso, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, voou com autoridades militares e civis nesta quarta-feira para verificar a situação do país e de que forma o Brasil pode intensificar a ajuda às vítimas.

Segundo Lula, Obama disse que se encontrará na quinta-feira com o ex-presidente dos EUA Bill Clinton, enviado especial da ONU para o Haiti, para discutir medidas para ajudar a nação mais pobre do Hemisfério Ocidental.

"Neste momento temos que trabalhar obedecendo a orientação dos dirigentes do país (Haiti)", disse o presidente. Lula afirmou ainda que tentou falar com presidente do Haiti, René Préval, mas não conseguiu.

Lula decretou luto oficial de três dias e pediu um minuto de silêncio, durante cerimônia em Brasília, em homenagem às vítimas do desastre.

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Solda

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Lula diz que não adotará estilo "paz e amor" em 2010

Da Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva transformou a primeira solenidade de 2010 em palanque para a campanha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do PT a sua sucessão.

Diante de uma plateia de cerca de mil prefeitos, nove governadores, seis ministros e duas dezenas de parlamentares, Lula desafiou seus adversários - segundo ele, "todos muito letrados" - a fazer "um debate de alto nível" nas eleições deste ano e avisou que não vai adotar o estilo "Lulinha paz e amor" da campanha de 2002. Disse ainda que não permitirá "jogo rasteiro" na campanha eleitoral.

"Estou tão convicto do que vai acontecer neste País no processo eleitoral que nada, absolutamente nada, vai fazer com que eu perca um milímetro do meu bom senso e desviar este País do caminho em que estamos hoje", disse Lula, na solenidade que liberou R$ 3 bilhões para mais de duas mil prefeituras. "Na ausência de discurso programático, vale chutar do peito para cima. O que eles não sabem é que eu sou capoeirista. E estou muito preparado para não deixar a coisa perpassar peito para cima", afirmou.

Coube ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a defesa mais explícita do nome de Dilma para suceder Lula. Disse que a ministra é uma mulher de coragem, decisões e exemplos.

"Isso mostra a ascensão das mulheres nesses anos todos, o exemplo extraordinário que ela dá, naturalmente a contribuição que ela tem dado e vai continuar dando ao nosso País", disse Sarney, que fez questão de ressaltar o governo "extraordinário" que Lula vem fazendo.
Ele lembrou que, em 2010, faz 25 anos que assumiu a presidência da República. "Às vezes acho que é outro País tal foram as transformações na nossa pátria", ponderou.

Ao lado de Sarney, Lula fez um apelo para que os prefeitos mantenham boa relação com o governo federal neste ano de eleições. "Não vou permitir que o jogo rasteiro de uma campanha eleitoral estremeça a grandeza das relações que conseguimos construir", disse o presidente.

Durante todo o discurso, de quase meia hora, Lula fez questão de ressaltar a boa relação com os prefeitos que hoje, segundo ele, não precisam mendigar dinheiro para o governo federal.

A ministra Dilma foi mais técnica em seu discurso. Focou sua fala nas realizações do governo com o projeto Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) .

De olho na aliança com o PMDB, a ministra fez um agradecimento ao líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), pela emenda parlamentar que incluiu no Minha Casa Minha Vida os municípios com até 50 mil habitantes

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Grupo quer Dilma na polêmica sobre Plano

Da Agência Estado

Uma corrente do governo próxima ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a ideia de que a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, se exponha mais no debate em torno do Programa Nacional de Direitos Humanos, com o propósito de amenizar os radicalismos e produzir avanços nesse campo em relação aos textos do governo anterior.

Esse grupo, que conta com assessores presidenciais e ministros do governo, acha que o texto produzido no Ministério da Justiça encampa em alguns pontos o ideário ultrapassado, mas o conjunto da obra poderá ser aproveitado por Dilma até com dividendos políticos. Eles avaliam que o programa, embora tenha "pecado pela abrangência" ao encampar assuntos distantes do debate sobre direitos humanos, trata de pendências históricas importantes, como a Comissão da Verdade.

Nesse contexto, o entendimento é que os participantes da resistência nos anos do regime militar já "pagaram um preço" por suas atividades no período, como a clandestinidade, a prisão e até tortura - caso da própria ministra. "É normal que candidato seja cobrado por tudo", disse um auxiliar de Lula. "É preciso perguntar para a Dilma sobre o que ela acha do programa."

Na avaliação desses assessores, a crise dos direitos humanos é um bom começo para o debate eleitoral. "Todos eles, Dilma, Serra e Marina Silva, vão ser a favor da Comissão da Verdade, uma ideia que sairá mais fortalecida da crise", afirmou o auxiliar de Lula.

A tese avança até um cenário em que os integrantes do governo que participaram da resistência armada prestem testemunho à Comissão da Verdade, sem revanchismo e apenas com uma preocupação de revelar a história para as novas gerações.

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Zilda Arns morre em terremoto no Haiti

Do Paraná-Online/Paula Melech

Morreu vítima do forte terremoto que atingiu o Haiti na terça-feira (12), a médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, 75 anos, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança. A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (13) pelo gabinete, em Curitiba, do senador Flávio Arns, sobrinho de Zilda.

De acordo com informações do gabinete do senador em Curitiba, a médica caminhava pelas ruas de Porto Príncipe quando foi atingida por escombros de um prédio durante o terremoto.

A médica viajou neste final de semana para encontro missionário em uma entidade chamada CIFOR.US e estava hospedada na sede episcopal. De acordo a assessoria de Zilda Arns, a coordenadora estava no Haiti para levar a metodologia de atendimento da Pastoral da Criança no combate à desnutrição. Ela estava em Porto Principe desde domingo (10) e voltaria para o Brasil nesta sexta-feira (15).

O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), que está em Brasília, decretou luto oficial de três dias e declarou, através do Twitter, que a morte é uma "grande perda para o Brasil e dor para os amigos". Também pelo micro-blog, o prefeito Beto Richa (PSDB), lamentou o falecimento: "Não existe sensação de perda maior. A humanidade perde com a ausência dela".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a tragédia. A informação foi dada pelo ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, ao deixar reunião com Lula na manhã de hoje (13). "O presidente está absolutamente chocado com a toda a situação", disse. O cardeal d. Paulo Evaristo Arns, irmão de Zilda disse que "Ela morreu de uma maneira muito bonita, morreu na causa que sempre acreditou".

O senador foi informado do falecimento aproximadamente às 10h30 pelo chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho. Arns embarcou às 11 horas, em Brasília, no avião presidencial, com destino ao Haiti acompanhado do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa, além dos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e do Exército, Enzo Martins Peri. Também viajam representantes do Ministério da Saúde e de órgãos ligados aos Direitos Humanos.

O velório de Zilda deve acontecer na sede da Pastoral da Criança, em Curitiba, e o sepultamento será no Cemitério Água Verde. A data ainda não está definida.

Além de coordenar a Pastoral da Criança, Zilda também é fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A médica ainda foi representante titular da CNBB, do Conselho Nacional de Saúde e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Trajetória

Zilda nasceu em Forquilhinha, em Santa Catarina, é mãe de cinco filhos e avó de dez netos. Escolheu a medicina como missão e enveredou pelos caminhos da saúde pública. Sua prática diária como médica pediatra do Hospital de Crianças Cezar Pernetta, em Curitiba, e posteriormente como diretora de Saúde Materno-Infantil, da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná, teve como suporte teórico diversas especializações como Saúde Pública, pela Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Programas de Saúde Materno-Infantil, pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS).

Sua experiência fez com que, em 1980, fosse convidada a coordenar a campanha de vacinação Sabin para combater a primeira epidemia de poliomielite, que começou em União da Vitória (PR), criando um método próprio, depois adotado pelo Ministério da Saúde.

Em 1983, a pedido da CNBB, Zilda Arns cria a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época era Arcebispo de Londrina. Foi então que desenvolveu a metodologia comunitária de multiplicação do conhecimento e da solidariedade entre as famílias mais pobres, baseando-se no milagre da multiplicação dos dois peixes e cinco pães que saciaram cinco mil pessoas, como narra o Evangelho de São João (Jo 6, 1-15).

A educação das mães por líderes comunitários capacitados revelou-se a melhor forma de combater a maior parte das doenças facilmente preveníveis e a marginalidade das crianças. Hoje, a Pastoral acompanha mais de 1,9 milhões de gestantes e crianças menores seis anos e 1,4 milhão de famílias pobres, em 4.063 municípios brasileiros. Seus mais de 260 mil voluntários solidariedade e conhecimentos sobre saúde, nutrição, educação e cidadania para as comunidades mais pobres.

Em 2004, a Dra. Zilda Arns recebeu da CNBB outra missão semelhante, fundar, organizar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de 129 mil idosos são acompanhados todos osmeses por 14 mil voluntários.
Pelo seu trabalho na área social, Dra. Zilda Arns recebeu condecorações tais como: Woodrow Wilson, da Woodrow Wilson Fundation, em 2007; o Opus Prize, da Opus Prize Foundation (EUA), pelo inovador programa de saúde pública que ajuda a milhares de famílias carentes, em 2006; Heroína da Saúde Pública das Américas (OPAS/2002); 1º Prêmio Direitos Humanos (USP/2000); Personalidade Brasileira de Destaque no Trabalho em Prol da Saúde da Criança (Unicef/1988); Prêmio Humanitário (Lions Club Internacional/1997) e Prêmio Internacional em Administração Sanitária (OPAS/ 1994).

Zilda também conquistou títulos de Doutor Honoris Causa em diversas instituições de ensino superior como Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade do Extremo-Sul Catarinente de Criciúma, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade do Sul de Santa Catarina.
Ela ainda é Cidadã Honorária de 10 estados e 35 municípios; e foi homenageada por diversas outras Instituições, Universidades, Governos e Empresas.

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Primeira grande trombada da campanha será entre Requião e Osmar

Do HoraH News
Os principais pré-candidatos ao governo do Paraná para as eleições deste ano estão se tratando com luvas de pelica. Os candidatos, até agora, não rugem um para o outro, no máximo miam e ronronam.

Motivos para toda essa falta de pegada dos candidatos postos não faltam. Afinal, alguns eram aliados e amigos de infância até ontem (caso de Osmar Dias e Beto Richa), ou mesmo irmãos (Alvaro Dias e Osmar).

Por tudo isso, tinha gente apostando que essa campanha iria ser - pelo menos até que o confronto fosse inevitável - bastante chocha, daquele tipo de dar tédio.

O quadro começou a mudar quando Osmar Dias teve a idéia, não muito feliz, de desfechar um ataque ao governo Requião. Sem mais aquela, Osmar criticou as políticas sociais e apontou supostas falhas nas áreas de saúde e segurança do governo do Estado.

De Requião já se disse tudo, menos que ele não gostasse de um confronto. Na verdade, Requião, costuma subverter o dito popular do sujeito que dá um boi para não entrar numa briga. Requião é do tipo que dá uma boiada para entrar num conflito.

O ataque de Osmar, segundo todas as expectativas, será respondido nesta terça-feira, 12, na escolinha, com material de alta megatonagem política.

Requião, que ainda tem engasgado episódios mal contados da campanha de 2006, em que derrotou Osmar Dias na disputa pelo governo do Estado, se prepara com um arsenal pesadíssimo para dar o troco às críticas de Osmar e avançar sobre novos fronts.

Requião escalou secretários das áreas criticadas por Osmar para dar uma resposta técnica às críticas feitas à sua administração, mas caberá a ele, pessoalmente, dar a resposta política.

Essa resposta, ninguém tem dúvidas, será duríssima. Afinal, Requião é criador e principal teórico da tese que campanha de alto nível é ruim para o eleitor e para a política.

O governador defende a idéia que os partidários da tal “campanha de alto nível”, invariavelmente, são aqueles que têm o rabo preso com alguma coisa.

Morrem de pânico com a idéia de que seus esqueletos podem ser retirados do armário e, por isso, ficam pregando a tal campanha de alto nível onde nada, além de abstrações, poderia ser discutido entre os candidatos.

Como Requião é partidário da tese oposta, ou seja, que tudo pode – e deve – ser discutido publicamente em uma campanha política, não deve surpreender a ninguém se não limitar a sua resposta a dados pontuais a respeito das críticas de Osmar.

A expectativa é que o governador aponte seus canhões para aspectos mal explicados da biografia de Osmar, como o fato do senador ter se tornado proprietário de um latifúndio imenso no Tocantins.

A propriedade questionada de Osmar é a fazenda Lagoa da Prata, maior que boa parte dos principados europeus, teria sido adquirida pelo senador por um preço considerado uma pechincha fora do comum.

O latifúndio, que faria a alegria e o assentamento de milhares de sem-terra, mede 1.740 alqueires goianos. O equivalente a 3.480 alqueires paulistas, ou 8.325 hectares.

Também podem ser abordadas na sessão desta terça da escolinha as ligações perigosas entre o PT e Osmar Dias. Afinal, como se sabe, quando Alvaro Dias se tornou governador em 1986, Osmar foi nomeado secretário da Agricultura e promoveu uma violenta caça as bruxas contra os petistas na Secretaria.

Não ficou pedra sobre pedra. Os petistas foram demitidos, perseguidos e intimidados por Osmar. O mesmo Osmar que hoje anda de braços dados com Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, preparando uma das alianças políticas mais espantosas desde o pacto Ribbentrop-Molotov.

Assunto para Requião não vai faltar. Ainda mais que o governador é um polemista notoriamente criativo e inspirado.

Além de futucar velhas feridas, como lembrar que Osmar escolheu em 2006 um candidato a vice, Derli Donin, que não tinha biografia, mas um alentado prontuário policial, Requião pode encontrar ângulos novos para fazer suas “críticas construtivas” ao senador do PDT.

Seja como for, uma coisa é certa, a sessão da escolinha desta terça-feira será imperdível.

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Oficina de Música toma conta da aura curitibana

Do Parana-OnLine/Joyce Carvalho

Curitiba volta a respirar música. Sonoridade de todos os tipos, de todas as origens, de todas as manifestações. Música antiga, erudita, MPB, latino-americana. Esta é a 28.ª Oficina de Música de Curitiba, que começa neste domingo e vai até 31 de janeiro. Curitibanos - ou não - poderão mais uma vez apreciar o talento de estudantes e profissionais que participam do evento. A capital paranaense, nestes 22 dias, se tornará sala de aula e palco.

Cerca de 1,5 mil pessoas já fizeram inscrição para as oficinas. Muitas delas não têm mais vagas. Os alunos vão aprender com profissionais renomados, inclusive com 30 docentes estrangeiros. Entre eles estão o russo Alexander Trostiamsky (violino), o polonês Jan Krzysztof Broja (piano), o francês Jean Philippe Chavey (trompa) e a italiana Enza Ferrari (oficina Ópera Estúdio).

Na opinião de Janete Andrade, diretora-geral da Oficina de Música de Curitiba e coordenadora de música erudita da Fundação Cultural de Curitiba, outro destaque do evento em 2010 é o grupo americano Fry Street Quartet, que se apresentou em diversos festivais internacionais. "A organização da Oficina de Música praticamente começa quando termina uma. Em março já começam os preparativos e em agosto o ritmo fica mais acelerado", comenta. De acordo com ela, é preciso começar a trabalhar cedo para conseguir lugar na agenda dos profissionais convidados, além de montar toda a estrutura necessária para receber tanta gente.

Andrade explica que a organização do evento tem incentivado o aumento de concertos pela cidade, para que a população possa se integrar cada vez mais com os músicos, o que realmente tem acontecido nos últimos anos. Uma das novidades para este ano é o núcleo de cinema, com sessões na Cinemateca e no Paço da Liberdade. "Era algo antes tímido e neste ano foi intensificado. Serão sessões maravilhosas", afirma.

A população de Curitiba e quem estiver passando pela cidade também poderá conferir uma série de eventos - promovidos em parceria com o Consulado da Polônia - que comemoram os 200 anos de nascimento do compositor Chopin. "Chopin sempre foi tocado na oficina, mas agora tem essa visão especial", conta Andrade. Quem gosta de música latinoamericana poderá conferir a arte do candombe, música típica do Uruguai. A diretora-geral da oficina lembra que serão realizados na cidade, até o final do mês, diversos espetáculos com artistas de renome internacional, o que pode ser considerada uma oportunidade única. Algumas atrações terão entrada gratuita; em outras, o ingresso vai custar R$ 10 ou R$ 5, mais um quilo de alimento não perecível.

Além da parte cultural, a 28.ª Oficina de Música de Curitiba também vai levar a sério a questão ambiental. Todo o material de divulgação foi produzido com papel reciclável. As camisetas que serão distribuídas para os participantes contêm PET reciclado. E em parceria com a secretaria de meio ambiente serão plantadas 1,7 mil mudas de espécies nativas para neutralizar as emissões de carbono durante o evento.

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Solda





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sábado, 9 de janeiro de 2010

Site da OAB-DF sai do ar para recuperar notícias sobre mensalão, diz assessoria

Do G1, com informações do DFTV

O site da OAB do Distrito Federal teve todo seu conteúdo retirado do ar na tarde desta sexta-feira (8) após a divulgação de que notícias sobre o escândalo do mensalão do DEM sumiram do endereço. A primeira modificação na página ocorreu depois da posse do novo presidente da entidade, Francisco Caputo. Ele é advogado do escritório que defende o governador do DF, José Roberto Arruda (sem partido).

A assessoria de Caputo informou ao G1 que o site está sendo atualizado e que, por um erro técnico, as notícias foram apagadas. De acordo com a assessoria, todo o site foi retirado do ar para que as informações fossem restauradas. Uma nota será enviada ainda nesta sexta-feira com esclarecimentos sobre o tema.

De acordo com o coordenador de informática da OAB-DF, Wagner Amaral, o site foi retirado do ar para a conclusão de uma atualização de rotina. “Foi tudo uma grande confusão, sem necessidade. Estamos fazendo uma atualização do site e restaurando o backup com todas as notícias”, informou Amaral, responsável por levar as demandas da OAB-DF à empresa terceirizada que faz a manutenção do site oficial do órgão. “O site deverá estar regularizado, com todas as notícias, até o final de semana”, garantiu.

Ainda segundo Amaral, a decisão também foi tomada para garantir a integridade do site, já que "após notícias que saíram na imprensa, o site recebeu um grande número de acessos em pouco tempo".

Histórico

O escândalo do mensalão do DEM de Brasília começou no dia 27 de novembro de 2009, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

Assim que o escândalo veio à tona, a OAB-DF agiu e entrou com pedido de impeachment contra o governador Arruda. A entidade, comandada na ocasião por Estefânia Viveiros, pediu também a cassação dos deputados envolvidos no suposto esquema de pagamento de propina e fez manifestações.

Página desatualizada

No começo da tarde, a página principal do site exibia apenas notícias do dia 7 e 5 de janeiro de 2010. Havia apenas uma de agosto do ano passado e outras de 2007 para trás. As reportagens sobre a atuação da ordem no caso do escândalo do mensalão do DEM sumiram. Se for feita uma busca com o nome "Arruda", só aparece uma notícia do dia 16 de outubro de 2006.

O sumiço das notícias do site da OAB causa estranheza devido à vinculação de Caputo com Arruda. No dia da posse, Caputo garantiu isenção no caso do mensalão do DEM. “Nós não advogamos nesse caso. O meu escritório advoga para o governador em outros processos”, declarou na ocasião.

Para João Pedro Ferraz dos Passos, ex-conselheiro na gestão Estefânia Viveiros, nada devia ser apagado do site. “Essas notícias do site, que não sejam de fato pontuais em relação a este ou àquele diretor, devem permanecer. Elas fazem parte da história da ordem”.

Mais cedo, no começo da tarde, por meio da assessoria de imprensa, Francisco Caputo informou que as notícias foram retiradas do site no dia 5 de janeiro, para atualizar as informações. Por isso, as reportagens de 2008 e 2009 foram retiradas. A assessoria não soube informar porque as notícias de 2007 continuavam na página.

Diário oficial retira homenageados

O nome de Estefânia Viveiros está envolvido em outro "desaparecimento". O nome dela foi excluído da lista oficial dos agraciados com a Medalha Comemorativa dos 200 anos da Polícia Militar do DF.

Em maio do ano passado, ela recebeu a medalha na solenidade da PM. A lista dos homenageados, no entanto, só foi publicada no Diário Oficial do dia 23 de dezembro, depois da Operação Caixa de Pandora, e sem o nome de Estefânia. A ex-presidente da ordem foi a responsável pela condução das representações contra os deputados e o governador Arruda na Câmara Legislativa.

Um outro nome foi excluído desta mesma lista: Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais de Arruda. Foi ele quem gravou vídeos e cooperou com a Polícia Federal nas investigações do escândalo do DF. Ele também recebeu a medalha em maio e não aparece no Diário Oficial de dezembro.

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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Câmara mais que dobra gastos com horas extras

Da Agência Estado

A Câmara gastou em 2009 mais que o dobro em horas extras que no ano anterior. No ano passado, a Casa pagou R$ 44,4 milhões com horas extras aos funcionários, R$ 17,4 milhões a mais do que os R$ 27 milhões gastos em 2008, o que corresponde a um aumento de 64,44%. Em comparação ao Senado, o valor está aquém dos R$ 87,6 milhões com o pagamento de horas extras, um aumento de R$ 3,7 milhões em relação a 2008, mesmo depois da crise instalada na Casa presidida pelo senador José Sarney (PMDB-AP).

A Câmara paga hora-extra aos servidores que ficam trabalhando quando a sessão do plenário passa das 19 horas. Em 2009, isso aconteceu por 74 vezes. Em 2008, foram 52 sessões noturnas. A assessoria da Câmara argumenta que o aumento desse tipo de gasto foi resultado da nova sistemática adotada pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), nas votações. No ano passado, Temer fez vigorar uma interpretação de que as medidas provisórias não trancam completamente a pauta do plenário, permitindo a votação de um maior número de projetos em sessões que se estenderam pela noite.

Além disso, em relação a 2008, a assessoria considerou o esvaziamento do Congresso por causa das eleições para prefeito e a disputa entre deputados governistas e de oposição na votação do projeto de prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), quando o plenário da Câmara ficou com a pauta trancada por um longo período. O aumento de horas extras na Câmara evidencia o ritmo de trabalho adotado por Temer em comparação ao seu antecessor, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Na presidência, Chinaglia adotou a prática de encerrar as sessões nas quais não havia perspectiva de votação antes das 19h, para não gastar com horas extras. Como resultado, a Câmara deixou de gastar R$ 74 milhões com horas extras nos dois anos em que Chinaglia ficou no cargo. A postura do petista lhe rendeu o apelido de "um minuto para as 7", em referência ao horário em que o petista deliberadamente encerrava a sessão. O apelido foi dado por alguns funcionários, irritados por terem seus contracheques minguados com o pagamento de um número menor de horas extras. Em 2007, primeiro ano de Chinaglia na presidência, foram gastos R$ 39,7 milhões em horas extras.

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Entidade faz campanha para atrair jovens à Engenharia

Da Agência Estado

A fim de atrair estudantes do segundo grau para a carreira de Engenharia, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) enviará para escolas públicas e privadas de todo o País um vídeo de 18 minutos a respeito das vantagens da profissão.

A distribuição será feita a partir do início do ano letivo, em fevereiro. A ideia é estimular os estudantes a optarem pelo curso, que tem grande variedade de opções e especializações.

"Precisamos fazer com que os jovens enxerguem a engenharia como a profissão do momento e do futuro. O desenvolvimento contínuo do País tem de servir de estímulo para o ingresso na carreira", afirma Murilo Pinheiro, presidente da FNE.

Ele não soube precisar a quantidade de escolas que receberão o material, mas afirmou que a distribuição terá alcance nacional. "Ainda estamos fechando os números."

Ele alerta para a falta de engenheiros no País, após anos de desvalorização da profissão. "Projetos como o PAC, o pré-sal e o Minha Casa, Minha Vida demandam milhares de profissionais", salienta.

Segundo números da FNE, que constam do estudo "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento", apenas para dar conta do setor petrolífero são necessários cerca de 170 mil profissionais nos próximos anos.

Os 2.032 cursos oferecidos no País formam cerca de 40 mil profissionais por ano, número que precisaria ser dobrado para 80 mil em um prazo de seis a dez anos, nas contas de Pinheiro.

O maior problema, diz ele, é que a taxa de abandono dos cursos de engenharia é altíssima. Apenas 30% dos 140 mil estudantes que ingressam nas faculdades se formam.

A desistência se concentra nos dois primeiros anos. Ele atribui o alto índice de abandono a vários fatores, como a incapacidade de as faculdades reterem os alunos. A forte carga teórica inicial assusta os alunos, que muitas vezes entram despreparados na faculdade. O salário é outra questão.

O piso nacional da carreira é de nove salários mínimos (R$ 4.590), mas na prática o valor é bem menor, apesar da demanda crescente por esse tipo de profissional. "Às vezes, nem o governo respeita o piso", afirma.

Petróleo e gás

Para suprir a falta de profissionais, incluindo engenheiros, no setor de petróleo e gás, a Petrobras financia um plano de qualificação profissional do Programa de Mobilização Nacional da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), que deve chegar até março deste ano com 78 mil profissionais treinados em 15 Estados.

Além desses profissionais, a execução do Plano de Negócios da Petrobras para o período 2009-2013 vai demandar a qualificação de mais 207 mil pessoas, em 185 categorias profissionais, para o atendimento dos empreendimentos previstos para esse período em 13 Estados. Serão investidos R$ 554 milhões no treinamento desses profissionais.

Os cursos de qualificação do Prominp são oferecidos por meio de processos de seleção pública que ocorrem, no mínimo, uma vez por ano nos Estados que possuem empreendimentos do setor de petróleo e gás natural. Se o candidato for aprovado, antes de iniciar o curso ele deverá comprovar os pré-requisitos.

Aqueles que estiverem desempregados durante o período do curso ainda recebem bolsa-auxílio mensal de R$ 300,00 para nível básico, R$ 600,00 para nível médio e técnico e R$ 900,00 para nível superior.

As inscrições para o próximo Prominp serão abertas em 12 de janeiro e vão até o dia 29. Informações podem ser obtidas no site da Fundação Cesgranrio: http://www.cesgranrio.org.br. Os salários variam de R$ 1,1 mil a R$ 5,6 mil.

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Começa hoje o programa partidário


Vai ao ar hoje o primeiro programa partidário de 2010. Às 20h no rádio e às 20h30 na TV, será exibido o programa nacional do PSOL. Serão 10 minutos em cadeia nacional.


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Terceira pista do Afonso Pena ainda é um sonho

Do ParanaOnline

O antigo projeto de construção de uma terceira pista para o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, ainda tem um longo caminho a ser percorrido.

Depois de uma exaustiva reunião de mais de três horas ontem à tarde no aeroporto, a conclusão é que vai ter que se começar praticamente do zero, mesmo com todas as discussões dos últimos 13 anos sobre o assunto. De recurso para a obra, até agora, também não há nada garantido.

Os técnicos envolvidos perceberam que muito do que já tinha sido feito está desatualizado, porque o projeto não teve continuidade. “Tem que começar, de novo, desde o primeiro passo, não tem outro jeito de continuar”, desabafou o coordenador do Grupo de Trabalho do Afonso Pena, Walmor Weiss. Novos estudos ambientais também precisam ser feitos, segundo o técnico.

Hoje acontece mais uma reunião técnica, desta vez com representantes da prefeitura de São José dos Pinhais, para discutir a desapropriação de casas que estão na área onde a terceira pista foi inicialmente planejada.

“Estima-se que haja cerca de 200 casas em uma área que não chega a ser grande, foram alguns pedaços ocupados, mas que compromete a largura da nova pista”, disse Weiss. O projeto é para uma pista de 3.400 metros de comprimento e de 150 a 200 metros de largura. A atual pista tem apenas 2.200 metros de comprimento.

Somente com a atual pista a região perde na capacidade de importação e exportação, já que o tamanho das aeronaves e as cargas transportadas têm que ser menores.

“Temos um aeroporto internacional só de nome, porque a pista é regional”, critica Weiss. Aviões maiores, por consequência, não podem descer no Afonso Pena totalmente carregados, o que implica em uma menor arrecadação.

Para que o projeto possa finalmente começar a tomar forma, Weiss opina que é preciso muita vontade política. E, talvez, esse ano eleitoral possa contribuir para a vinda de recursos necessários para a construção da pista. “É um tabuleiro de xadrez e cada um tem que assumir suas obrigações, seja governo, seja Infraero”, afirma Weiss.

Inicialmente, chegou a ser previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ampliação da pista principal, cuja conclusão da obra estava prevista para o ano passado. Nada saiu do papel.

Aumento de passageiros

Enquanto a pista não sai, o movimento de passageiros no Afonso Pena cresceu nos últimos meses de 2009, o que pode contribuir para o andamento da obra. Outubro apresentou movimento recorde de passageiros, que foi 48% maior em relação ao mesmo mês em 2008, sendo 511.481 os passageiros que embarcaram e desembarcaram no terminal, o número mais alto em um mês em toda a história do Afonso Pena.

Pousos e decolagens tiveram um acréscimo de 17% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na semana que antecedeu o Natal, a movimentação foi 21% maior que em 2008.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

PPS diz que não cogita Itamar para vice de Serra

Da Agência Estado

O presidente do PPS, ex-deputado Roberto Freire (PE), disse que não quer discutir uma eventual candidatura do ex-presidente da República Itamar Franco (PPS) a vice na chapa do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), na sucessão presidencial. Freire, em entrevista à Agência Estado, disse hoje que quer evitar dispersões e insistiu na composição de uma chapa puro-sangue, formada por Serra e pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), para enfrentar a possível candidatura governista da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas eleições deste ano.

"Acredito que esse (Itamar na vice) seja um plano B. Não quero discutir essa possibilidade. Eu não gosto de trabalhar com o plano B, porque ele pode acabar se consolidando. Há uma grande possibilidade de Aécio ser candidato a vice", afirmou Freire, ao comentar especulações sobre a possibilidade de Itamar compor a chapa com Serra.


A Executiva do PPS se reunirá em Belo Horizonte no dia 25 de janeiro, ocasião em que Freire tentará marcar a posição do partido de apoio a uma chapa Serra-Aécio. Freire afirmou que a decisão seria um indicativo aos outros partidos aliados - PSDB e DEM. O presidente do PPS ressaltou que Itamar Franco tem capacidade e competência para ser candidato à presidência da República e a vice, mas que, agora, a ideia do ex-presidente é a de disputar uma vaga no Senado.

Serra mantém a posição de deixar para o final de março a decisão sobre sua candidatura à presidência da República, e Aécio anunciou que disputará uma vaga no Senado, afastando, em princípio, a possibilidade de ser candidato a vice de Serra.

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Padre balonista lidera prêmio de mortes estúpidas

Do Yahoo!

O padre Adelir Antônio de Carli ganhou o prêmio "Darwin Awards" como a morte mais estúpida de 2008. Ele morreu em abril daquele ano, ao tentar fazer uma viagem de quase 200 quilômetros suspenso por balões de gás hélio. Foi premiado só agora porque os americanos criadores da "homenagem" não haviam tido conhecimento de sua história antes da premiação de 2008. Ironicamente, dá para dizer, portanto, que é um prêmio "In Memorian."

O "Darwin Awards" é uma sátira, um reconhecimento aos que, segundo seus criadores, ajudam a evolução da espécie ao fazerem coisas realmente estúpidas - e que, obviamente, não podem ser imitadas por outro mortal. O nome do prêmio é uma referência a Charles Darwin, autor da teoria da evolução.

Os autores do site se referem à empreitada frustrada do brasileiro como uma "visita do padre ao chefe". O pároco desapareceu enquanto tentava ir de Paranaguá a Ponta Grossa. A distância entre as duas cidades paranaenses é de 180km. O corpo dele foi encontrado dois meses depois em Maricá (RJ), a mais de 900km do local de partida. Seu último contato foi por um celular via satélite. Ele queria saber como operar o aparelho de GPS.

A morte do padre foi considerada mais estúpida que a do italiano Ivece Plattner, que foi atropelado por um trem enquanto tentava salvar seu Porsche.

Em 2009, o prêmio foi para dois ladrões belgas, que morreram ao subestimar o poder dos explosivos que arrumaram para abrir o cofre de um banco. Na explosão, todo o prédio desabou e eles morreram soterrados. Chamou a atenção o carro que tinham para a fuga: um BMW. Aparentemente, nem eram pobres. Precisavam mesmo roubar um banco?

Em segundo lugar ficou um americano que estava "morrendo" de vontade de urinar após algumas cervejinhas. Preso no trânsito, desceu do carro para tirar aquela água do joelho. E caiu de uma altura de mais de 20 metros, já que estava sobre uma ponte.

A terceira morte mais estúpida foi a de uma americana que tentava salvar sua mobilete de uma enchente. Ela já havia sido resgatada por um policial, mas voltou para a água na tentativa de resgatar a motinha que tanto gostava. Morreu afogada.


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sábado, 2 de janeiro de 2010

Tios reconhecem corpo de jovem que era filha dos donos da pousada

Do G1

Os tios da jovem que era filha dos proprietários da pousada Sankay reconheceram o corpo de Yumi Faraci, de 18 anos, na tarde deste sábado (2), no Instituto Médico Legal do Rio.
No início da tarde, eles chegaram ao IML e não quiseram falar com a imprensa. Yumi é uma das vítimas do soterramento na Enseada do Bananal, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio.
Mais sete corpos de vítimas resgatados em Angra dos Reis seguem nesta tarde para o IML da capital fluminense.
Os proprietários da pousada conseguiram escapar, mas não tiveram tempo de avisar a própria filha.
Yumi era apaixonada por música e mantinha na internet uma página pessoal. Além disso, cursava arquitetura e urbanismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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'Aquele barulho não sai da cabeça', diz moradora da Praia do Bananal

Do G1

A madrugada em que houve o deslizamento de terra na Praia do Bananal, na Ilha Grande, Angra dos Reis, Sul Fluminense, deixou os moradores da região muito assustados. A família de Ana Maria Brasil não vai esquecer o barulho que ouviu: “Aquele barulho não sai da minha cabeça. Não tenho como explicar o que senti na hora”, contou ela, que estava em casa com a família na hora do desastre. Ana Maria contou que na hora não dava para perceber o que tinha acontecido, porque a luz acabou e chovia demais.

Depois vizinhos começaram a avisar do deslizamento, e todos desceram até a beira da praia. “Dava para ouvir as pessoas gritando por socorro, soterradas”, disse.

No entanto, Ana Maria diz que não tem medo de novos acidentes, e que não sairá do local. "Esse foi o primeiro em tantos anos. Fomos todos nascidos e criados aqui, não vou sair", contou.

O jovem Fabiano Tonack foi um dos que ajudou no resgate das vítimas de soterramento. Ele contou que moradores escutaram um grande barulho e foram ver o que tinha acontecido. “A gente chamou os bombeiros às 3h59. O primeiro resgate chegou por volta de 6h20, quando já havia amanhecido”, contou. Fabiano disse que cinco pessoas que conseguiram sair da terra estavam feridas.
Um morador de Bananal Pequeno, região vizinha à praia do Bananal escapou da morte por causa da chuva. Segundo o caseiro José Saldanha, no dia 31 ele foi buscar a família em Angra dos Reis na tarde do dia 31.

Por causa da chuva forte, ele, a mulher a filha não conseguiram voltar para a ilha e tiveram que passar a noite de réveillon no continente. Quando voltou pra casa, estava tudo soterrado em terra. “A chuva não me deixou voltar, nem Deus”, disse, ainda abalado com a morte de amigos.

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Registros de nascimento, casamento e óbito mudam a partir da segunda-feira

Do horaHnews

A partir de segunda-feira (4) os cartórios de Registro Civil do Estado do Paraná passarão a adotar um número único para cada registro de nascimento, casamento e óbito realizado em suas mais de 500 unidades, responsáveis pelo atendimento à população.

Também nesta data entrarão em circulação os novos modelos padronizados de certidões de registro civil, com campos pré-determinados para preenchimento dos dados do registro.

Conhecido como número de matrícula e visualizado no topo de cada registro, o novo documento, permitirá a uniformização nacional das certidões do registro civil, conferirá maior segurança ao documento, assim como facilitará a conferência da autenticidade do registro, impossibilitando a prática de adulteração de dados.

Um sistema on-line permitirá, a partir da digitação da matrícula da nova certidão, verificar a autenticidade do documento, e poderá ser acessado por qualquer órgão ou cidadão gratuitamente. O objetivo final do projeto é permitir que seja possível emitir uma segunda via de registro de uma pessoa em qualquer lugar do País.

O novo modelo de certidão possui um padrão de códigos ou matrícula única que identifica o cartório (que terá uma identificação única), o acervo, o livro de registro, a folha, o tipo de atribuição, o termo e a data do registro. A emissão padronizada de certidões será obrigatória nos documentos expedidos a partir de 4 de janeiro de 2010. Portanto, os documentos emitidos antes dessa data não precisam ser substituídos.

A implementação dos novos modelos de registros de nascimento, casamento e óbito nos cartórios do Estado do Paraná está sendo coordenada pela Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen-PR), em cumprimento à determinação do Conselho Nacional da Justiça (CNJ).

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