segunda-feira, 31 de maio de 2010

Luciano Ducci autoriza início das obras de revitalização


Local será ponto de chegada e saída da Linha Turismo

O prefeito Luciano Ducci assina nesta terça-feira (1º), às 11h30, a ordem de serviço para a reforma da Rua 24 Horas. Será a primeira reforma geral do espaço, inaugurado em setembro de 1991. A Prefeitura vai investir R$ 3,84 milhões na revitalização que começará nesta quarta-feira (2).

O projeto, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippuc) prevê a reforma e restauro da Rua - criada há 19 anos - com implantação de café, livraria, agência de correios, central de turismo e espaço cultural.

O objetivo é transformar a Rua 24 Horas num amplo espaço de cultura, turismo e serviços para a população curitibana e visitantes da cidade. A reforma manterá as características arquitetônicas do espaço.

Uma das novidades é que a Rua será ponto de chegada e saída da Linha Turismo que registra, em média, 50 mil passagens por mês. O turista também encontrará ainda uma série de outros serviços, como informações sobre a cidade, e vendas de artesanato e produtos regionais. A 24 Horas terá também espaço para manifestações culturais, como exposições de arte e apresentações de grupos folclóricos.

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sábado, 29 de maio de 2010

Ballet Imperial da Rússia volta a Curitiba

Companhia traz para a cidade espetáculos 'Romeu e Julieta' e 'Dom Quixote'

Bem Paraná
A beleza e a técnica do balé clássico da Rússia retorna a Curitiba, em junho, com a companhia Ballet Imperial da Rússia, para apresentar dois clássicos da literatura mundial – “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, e “Dom Quixote”, de Miguel de Cervantes. Capitaneada por Gediminas Taranda, principal bailarino do Bolshoi na era soviética, esta é a segunda turnê pelo país, que fez grande sucesso em 2007 com o clássico “O Lago dos Cisnes”. A curta temporada, com realização da Seven Shows e Branco Produções, acontece nos dias 12 e 13 de junho no Teatro Guaíra.

No sábado (12) às 21horas será apresentado “Romeu e Julieta”. Um balé em três atos e treze cenas, baseado na tragédia de William Shakespeare, com coreografia de Leonid Lavroysky e música de Sergei Prokofieff. Já no domingo (13) às 19 horas será a vez de Dom Quixote, que tem música de Ludwig Minkus e coreografia de Alexandre Gorskiy. O ballet foi dividido em três atos e cinco cenas, sendo inseridas variações de alta exigibilidade técnica e expressiva.

A denominação “imperial”, utilizada pelo grupo criado em 1994 por Gediminas Taranda, o coração e o “gerador de criatividade” do Ballet Imperial da Russia, tem o objetivo de representar o mais alto nível de concepção do balé russo, sendo também uma referência à dinastia que impulsionou o desenvolvimento das artes na Rússia. Deste incentivo, surgiram os chamados “teatros imperiais”, como o Bolshoi e o Kirov, considerados templos da dança em sua forma mais apurada. Por isso, o público pode esperar um espetáculo tradicional, com aspectos da arte contemporânea aliados à dança clássica.

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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Reflexão: Clarice Lispector

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.

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EUA e Brasil têm 'sérios desacordos' quanto ao Irã, diz Hillary Clinton

 
Secretária de Estado americana alerta que 'ganhar tempo' para os iranianos pode ser perigoso

estadao.com.br

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse nesta quinta-feira, 27, que seu país e o Brasil enfrentam "sérios desacordos" a respeito do programa nuclear iraniano, embora suas relações em outros temas sejam boas.

"Sem dúvida temos sérios desacordos com a política diplomático do Brasil em relação ao Irã", disse Hillary, nas declarações mais diretas sobre como os EUA veem os esforços de Brasil e Turquia em pressionar as potências nucleares para evitar sanções ao Irã por conta de seu programa nuclear.

Hillary ainda alertou que os esforços brasileiros para "ganhar tempo" para o Irã podem ser perigosos. "Nós acreditamos que ganhar tempo para o Irã, permitindo que eles evitem a unidade internacional por conta de seu programa nuclear, faz o mundo mais perigoso, e não mais seguro", disse a secretária.

Brasil e Turquia foram os mediadores de um acordo assinado com o Irã no início do mês que prevê que Teerã envie 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido (LEU, na sigla em inglês) e receba em troca 120 quilos de material nuclear pronto para ser usado em seu reator de pesquisas. Ambos os países são membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU e pedem mais diálogo com os iranianos.

O acordo foi fechado por Brasil, Turquia e Irã no dia 17 de maio como uma tentativa de solucionar a crise sobre o programa nuclear iraniano. Um dia depois, porém, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, anunciou que os membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) haviam aprovado um rascunho de uma quarta rodada de sanções contra Teerã.

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domingo, 23 de maio de 2010

Reflexão

"Quase"
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

# Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo

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sábado, 15 de maio de 2010

MPE critica proposta da Assembleia

ParanáOnLine/Elizabete Castro

O Ministério Público Estadual (MPE), em nota divulgada ontem à tarde, classificou como “desprezível” a Proposta de Emenda à Constituição Estadual que proíbe a cessão de policiais civis e militares para apoio a ações como a realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate contra o Crime Organizado), que participa das investigações sobre as denúncias de irregularidades na Assembleia Legislativa.

A PEC, cujo autor e apoiadores não se identificaram publicamente, é considerada inconstitucional pelos integrantes do MPE, que denunciaram uma tentativa de desestruturação do Gaeco, que executou o mandado de busca e apreensão de documentos na Assembleia no sábado passado.

A matéria seria de competência exclusiva do Poder Executivo, apontou o MPE, citando parecer do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assunto. O STF julgou inconstitucional uma lei de Rondônia com medida idêntica.

“Tudo indica que a proposta tem como principal objetivo proibir que policiais civis e militares atuem sob a coordenação do Ministério Público. Na prática, o que se pretende é inviabilizar os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado Gaecos”, afirma a nota.

O MP alertou que, se aprovada, a PEC prejudicará o combate ao crime organizado. Seria o fim do trabalho integrado entre o Ministério Público e as Polícias Civil e Militar, por meio dos Gaecos, destacou a nota.

Formados por promotores do MP e policiais civis e militares, os grupos têm sede em Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu, Cascavel, Guarapuava, Guaíra e Maringá. A nota do MPE destacou que os grupos não atuam somente na investigação do crime organizado no âmbito da administração pública e no controle externo da atividade policial.

“Suas unidades desempenham, também, e de forma eficiente, importantes funções no combate ao tráfico de drogas, roubos, sequestros e outros crimes de grave repercussão social praticados por grupos organizados”, diz o texto.

Proteção

A Assembleia Legislativa não divulgou os nomes do autor e dos signatários da PEC, que já seriam 22 deputados. A justificativa é que os deputados devem ser protegidos de eventuais “retaliações”.

Porém, os deputados que se posicionaram, publicamente, contra a PEC alegam que, para que a proposta tramite, é necessária a publicação em Diário Oficial do texto e dos signatários.

Como se trata de um projeto de emenda à Constituição do Estado, a tramitação obedece a prazos diferentes dos projetos de lei. Além de não ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a PEC é analisada por uma comissão especial, formada por deputados indicados pelos partidos com maior representação em plenário.

Assembleia Legislativa dá sua versão sobre os diários avulsos

Em nota publicada ontem no seu site oficial, a Assembleia Legislativa contestou informações constantes dos relatórios das investigações do Ministério Público Estadual (MPE) sobre a publicação dos diários avulsos, sem numeração.

Na ação que o MPE ingressou anteontem para obrigar a AL a publicar todos os atos oficiais envolvendo contratação e demissão de funcionários, dentro de quinze dias, os promotores apontam que os diários avulsos serviam para encobrir irregularidades e, por esta razão, não eram distribuídos ou divulgados.

Na nota de ontem, a Assembleia defendeu-se afirmando que a distribuição do diário legislativo segue o Regimento Interno e que os avulsos estão previstos neste conjunto de normas.

“Os diários avulsos compõem apêndices das edições principais dos registros oficiais das Casas Legislativas por se referirem à tramitação de matéria legislativa regular”, explica a direção de Comunicação.

A AL sustenta que a publicação de diários avulsos é “prática usual” nos sistemas parlamentares. Seria assim também na Câmara dos Deputados e no Senado, cujas publicações conteriam informações adicionais sobre projetos, emendas, mensagens governamentais e proposições em tramitação, argumenta a Casa.

A falta de transparência, denunciada pelo MPE que, na ação, destacou a impossibilidade do acesso público a esse tipo de publicação, cuja tiragem foi classificada como “ínfima” pelos promotores, foi contestada na nota.

A AL alega que as edições avulsas ficam “arquivadas na biblioteca da Casa à disposição dos interessados e, após encadernação, passam a integrar os Anais do Legislativo, organizados em prateleiras especiais sob supervisão da Diretoria Legislativa para consulta posterior”.

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Irã diz que as condições estão preparadas para acordo com Lula

Reuters

O Irã aumentou neste sábado as chances de um acordo para a troca de combustível nuclear um dia depois de a Rússia, que é membro do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), ter dito que a probabilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguir um acordo era de 30 por cento, no máximo.

Durante uma visita a Teerã neste fim de semana, Lula quer pressionar os líderes iranianos a retomar a proposta apoiada pela ONU, na qual o Irã enviaria urânio pouco enriquecido para o exterior e receberia o urânio de melhor qualidade em retorno.

O acordo tem o objetivo de acalmar as tensões do Ocidente quanto às ambições nucleares de Teerã.

"Sobre as negociações, acredito que as condições tendem para levar a um acordo sério sobre a troca", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, à agência de notícias oficial IRNA.

O acordo rachou em outubro, após o Irã ter insistido em realizar a troca apenas em seu território.

A Turquia e o Brasil, membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, ofereceram-se para mediar e persuadir o Irã a avaliar novamente a oferta. As potências mundiais negociam uma quarta rodada de sanções da ONU ao Irã. Os Estados Unidos acusaram a nação islâmica de tentar ganhar tempo com o Brasil.

Lula deve chegar ao Irã neste domingo, mas o primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan, cancelou sua visita, programada para o mesmo dia. Mehmanparast disse que não há data estipulada para ele ir ao país.

"Seria melhor para Erdogan se ele pudesse estar fisicamente em Teerã, mas na era das comunicações, há outras maneiras de estar conectado", afirmou Mehmanparast à agência de notícias semi-oficial ILNA.

Autoridades do Ocidente e da Rússia disseram que a viagem de Lula era provavelmente a última chance de encontrar uma solução para o impasse.

Os EUA e seus aliados europeus dizem que o programa nuclear iraniano tem o objetivo de desenvolver armas nucleares. O Irã afirma que o trabalho tem fins pacíficos, de geração de energia.

Estados Unidos e Israel não descartaram uma ação militar se a diplomacia não resolver o impasse. O Irã afirma que retaliará contra qualquer ataque.

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domingo, 9 de maio de 2010

Dilma vai a evento do PAC e TV estatal tira seu nome do ar

Da Reuters - Carmen Munari

A emissora estatal NBR procurou nesta sexta-feira eliminar o nome da pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) quando era citado em discursos transmitidos ao vivo durante evento do governo federal realizado em Ipojuca (PE).
A cerimônia contou com a presença da ex-ministra e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O expediente da NBR foi utilizado pelo menos cinco vezes, um deles em meio ao discurso do próprio presidente Lula.

Tratava-se da transmissão de cerimônia de lançamento do primeiro navio construído pelo Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), principal projeto de infraestrutura do governo Lula e que foi coordenado até março por Dilma, então ministra da Casa Civil.

Ao citar o nome da pré-candidata, a imagem da autoridade que discursava era mantida, mas o áudio era substituído temporariamente pela voz em "off" de uma locutora que passava a fornecer as informações mais variadas, como dados da biografia de João Cândido, que dá nome ao navio.

Ficou-se sabendo que ele foi líder da Revolta da Chibata (1910), em que marinheiros rebelaram-se contra a aplicação de castigos físicos no Rio de Janeiro.

Em algumas intervenções surgia a imagem do navio e a locução apresentava dados da cerimônia e os nomes das principais autoridades presentes, para em seguida retomar o áudio do discurso da vez.

Antes de interromper o som da fala do presidente Lula, a NBR tirou o áudio por um período de tempo do presidente da Transpetro, Sergio Machado, do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos (neste caso por duas vezes), e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, todos em seguida a citações do nome de Dilma.

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que opera a NBR, informou à Reuters que a medida foi intencional e seguiu orientação da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

A determinação da Secom, segundo a EBC, é no sentido de evitar que as transmissões da NBR possam significar favorecimento a qualquer candidato nas eleições deste ano. A forma utilizada nesta sexta, no entanto, pode ser revista.

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Assembleia-PR denuncia a volta do estado de exceção

A Assembléia Legislativa do Paraná emitiu nota oficial neste sábado para lamentar a ação do Ministério Público do Paraná que, denuncia, “invadiu” as dependências da Casa. Para a Assembléia foi uma medida de exceção até porque vem colaborando com todas as investigações. ”O estado de exceção que está sendo imposto lembra os tempos anteriores à redemocratização do Brasil”, denuncia.

Nota oficial da Assembléia:

“A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná lamenta a invasão das suas dependências por parte do Ministério Público.

Referida medida é fruto de extremo excesso já que a Assembléia está colaborando de maneira inequívoca com todas as investigações em curso comandadas pelo Gaeco de Londrina.

O estado de exceção que está sendo imposto lembra os tempos anteriores à redemocratização do Brasil.

Os excessos cometidos colocam em risco a democracia, as instituções legalmente constituídas e o estado de direito. Estão previamente condenando e suplantando o direito ao contraditório e a ampla defesa.

1 – quanto ao pedido de afastamento do diretor de pessoal, a Mesa Diretora já definiu e informou ao Ministério Público acerca da instauração de sindicância bem como o afastamento do diretor até que referido procedimento administrativo seja encerrado.

2 – quanto às prisões de pessoas que foram ou são funcionários do Legislativo, a Mesa Diretora reafirma que decisões judiciais devem ser cumpridas.

3 – a Assembléia Legislativa vai continuar colaborando com todas as investigações comandadas pelo Ministério Público

4 – no que compete a administração do legislativo estadual, uma sindicância já foi concluída e encaminhada ao Ministério Público, processos administrativos já foram abertos e estão em curso. Outras sindicâncias estão em andamento. Os resultados serão enviados para as instituições competentes.

A Assembléia Legislativa do Paraná lembra que iniciou um processo de transparência e corte de gastos em 2007 quando da posse da nova Mesa Diretora. Tal processo tem permitido um maior controle do Legislativo Estadual por parte da sociedade paranaense.

Neste momento de crise é preciso respeito às instituições e ao devido processo legal, sob pena de que a implantação de tribunais de exceção, comandados por setores que tiveram os seus interesses confrontados e que agem de maneira questionável, com o objetivo de apagar marcas do passado, coloque em convulsão a sociedade e a democracia paranaense”.

Curitiba, 8 de maio de 2010

Diretoria de Comunicação da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná.

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Presente de Dia das Mães é 'dinheiro gasto à toa', diz filho

Paula Leite - Do G1, em São Paulo

Quem conversa com o empresário Carlos Marcovici fica com a impressão de que ele ama sua mãe. Mas quem o encontrar neste domingo pode duvidar disso, já que ele não dá presente para a mãe no dia delas.

O Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o comércio no ano, e pesquisa da Fundação Getúlio Vargas aponta que a maioria dos consumidores pretende gastar mais de R$ 50 no presente da mamãe. Mas tem gente, como Carlos, que prefere não presentear nesta data.

“Há muitos anos que não dou presente. No dia que eu precisar que alguém me lembre que tenho mãe, eu já estou morto”, diz o empresário.
Bem-humorado, ele diz que “tira sarro” de quem vai a restaurantes lotados no domingo das mães. “Minha mãe aceita bem a minha decisão. Ela sabe que meu respeito e meu amor por ela é o ano inteiro”, conta Carlos.

O empresário conta que há cerca de 15 anos ele teve uma discussão com a mãe sobre a questão do Dia das Mães e enviou a ela uma carta explicando sua filosofia. “Desde então, estamos tranquilos com relação a isso. Eu dou presente, mas é espontâneo: outro dia, estava no carro com minha família e vi uma floricultura, aí parei e comprei flores para minha mãe e minha filha”, diz ele.

Carlos tenta convencer seus próprios filhos da sua visão a respeito do Dia das Mães, mas diz que, se eles querem sair com a mãe, ele vai também. “Vira um dia de consumo, não tem onde estacionar, onde comer. Eu sei que uma ligação, uma visita a minha mãe vale um ano de presentes.”

Outros valores

O professor universitário Elisson Andrade tem uma visão semelhante, mas pensa também no lado financeiro. “Temos muitos gastos com presentes e lembrancinhas, porque tem muitas datas comemorativas e muitas pessoas que a gente gosta. Eu não dou presente nestas datas, é um dinheiro gasto à toa”, acredita ele.

“Existe uma obrigação social de dar presente. Eu acho um desperdício, você gasta dinheiro que às vezes não tem ou não pode gastar para comprar uma coisa que a pessoa não precisa”, resume ele.

Com relação a sua mãe, ele diz que ela “não liga para isso”. “Ela liga de eu telefonar, de ir almoçar com ela. Não é isso [o presente] que mostra o amor que eu tenho por ela. Se ela quiser ou precisar de algo, eu compro para ela”, conta Elisson.

O professor universitário diz que também compra presentes para a mãe no resto do ano quando vê algo que sabe que ela vai usar ou que gostaria. “Quando viajo, compro doce de laranja, que sei que ela gosta”, diz ele.

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